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Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais - DSM, publicado pela Associação Americana de Psiquiatria- APA , é o livro que define critérios internacionalmente aceitos para que os profissionais da Saúde Mental possam fazer um correto diagnóstico de uma doença que afeta a mente, isto é, o cérbro e a psicologia de uma pessoa.
Atualmente, o DSM está na sua quinta versão, daí o nome DSM-5.
Primeiro foi o DSM (vulgo DSM-I), que veio a público em 1952; foi desenvolvido a partir de um antigo sistema de classificação, que foi adotado em 1918 para atender uma necessidade do United States Census Bureau (Departamento do Censo Norte-americano) que queria uniformizar as estatísticas vindas dos hospitais psiquiátricos com os sistemas de categorização de doenças mentais que eram usados pelo exército norte-americano. Continha 130 páginas e contemplava 106 categorias de doenças mentais.
Desde então, esses manuais vem sendo atualizados e sofrendo revisões, que nada mais tem sido que tentativas de: uniformizar a nomenclatura com a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (CID); padronizar as nomenclaturas dos profissionais de saúde mental - que eram diferentes entre os diversos países; de usar critérios de diagnóstico iguais entre os países e respectivos profissionais de saúde mental - cientistas, inclusive - a fim de facilitar a Pesquisa Científica em Saúde Mental; aperfeiçoar e atualizar de acordo com a evolução do conhecimento os critérios utilizados para diagnosticar corretamente as doenças da psiché. Finalmente , lançar um olhar mais abrangente sobre o paciente, de forma mais completa, isto é, não somente através um simples rótulo que determine um conjunto de sinais e sintomas.
Em 1968 foi publicado o DSM-II, que listou 182 desordens em 134 páginas; em 1980, o DSM-III, com 265 disfunções em 494 páginas; em 1987 o DSM-III-R com 292 diagnósticos em 567 páginas; em 1994, o DSM-IV com 297 transtornos listados em 886 página e em 2000 o DSM-IV-TR, com informações extras em cada diagnóstico em 772 páginas efetivamente úteis.
Agora partir de 19/05/2013, passaremos a nos nortear pelo DSM-5, que foi concebido para ser usado por médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, neurologistas e pesquisadores de um modo geral. Acrescenta mais seis diagnósticos e altera o nome de três que apareciam no DSM-IV-TR.
NOVOS DIAGNÓSTICOS
São eles:
MUDANÇA DE NOMENCLATURA
Mudaram de nome os seguintes diagnósticos:
A quinta edição do DSM tem causado muita controvérsia entre a APA e o NIMH (Instituto Nacional de Saúde Mental), principal órgão financiador de pesquisas psiquiátricas dos Estados Unidos da América.
Este instituto vem criando um novo sistema de diagnóstico - com báse em critérios mais objetivos - denominado RDoC (Recearch Domain Criteria), em português Critérios no Domínio de Pesquisa, que é uma tentativa de tornar a Pesquisa Básica em Psiquiatria mais objetiva e mais próxima da Biologia.
Segundo esta instituição, "o sistema de diagnóstico tem que ser construído sobre dados de pesquisas emergentes e não sobre as categorias atuais que são baseadas em sintomas." ou seja, da Neurociência, da Neurobiologia e da Psicobiologia.
Publicado em : 20/05/2013; atualizado em: 21/05/2013.
Para referir: MAXIMINO, MR . Welcome DSM-5. disponível em www.marcosmaximino.psc.br/marcosmaximino_dsm.asp acesso em dd/mm/aaaa.
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